a quina do dia 10

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a quina do dia 10,A Hostess Bonita Compete ao Vivo Online, Proporcionando Comentários em Tempo Real para Que Você Nunca Perca os Momentos Mais Empolgantes dos Jogos..As ações armadas urbanas, logo qualificadas pelo governo e pela grande imprensa como terrorismo, inicialmente surpreenderam o aparelho repressivo do Estado. Até o final da década de 1960, as polícias estaduais, através dos Departamentos de Ordem Política e Social (DEOPS), eram as responsáveis pelas operações de repressão política. Não havia, portanto, um sistema nacional, militarizado e integrado de repressão policial. Os serviços de inteligência das Forças Armadas também se mostravam bastante fragmentados, dividindo as funções entre o Centro de Informações da Marinha (CENIMAR), Centro de Informações da Aeronáutica (CISA) e o Centro de Informações do Exército (CIE). A superposição de agências e comandos no combate à guerrilha urbana, a ausência de uma Polícia Federal estruturada nacionalmente e a ineficiência dos DEOPS dificultavam o combate à luta armada, uma vez que vários procedimentos e metodologias eram aplicadas e não havia uma efetiva troca de informações que permitisse uma ação de âmbito nacional e integrada. O combate às guerrilhas exigia a existência de um aparato repressivo centralizado. Uma vez que São Paulo era o local onde havia a maior profusão de ações armadas, fundou-se ali, em 29 de junho de 1969, a Operação Bandeirantes (OBAN), iniciativa conjunta do general José Canavarro Pereira, comandante do II Exército, e da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Os quadros da OBAN foram preenchidos por oficiais e subalternos das Forças Armadas e da Força Pública de São Paulo, bem como por delegados, investigadores e burocratas ligados à Secretaria de Segurança. A OBAN tinha caráter extralegal e sua estrutura foi financiada por grandes empresas brasileiras e multinacionais. Instalada nas dependências do 36º Distrito Policial, o lugar se tornou um dos mais famosos centros de tortura do Brasil, junto ao Quartel da Polícia do Exército do Rio de Janeiro. O delegado da Polícia Civil Sérgio Paranhos Fleury logo adquiriu posição de destaque na estrutura da OBAN, dada a inexperiência dos militares nos ofícios propriamente policiais, abrindo mão da tortura sistemática e de execuções extrajudiciais durante as atividades repressivas.,Das ações realizadas em 1969, duas ganharam destaque e chamaram a atenção pela ousadia. A primeira delas foi a invasão, por parte de doze guerrilheiros da ALN, à estação transmissora da Rádio Nacional em Piraporinha, perto de Diadema, na manhã do dia 15 de agosto. Os guerrilheiros dominaram os funcionários e transmitiram um manifesto revolucionário lido por Marighella. O jornal paulistano ''Diário da Noite'' chegou a publicar o texto integral do manifesto, fato que resultou na prisão e abertura de um inquérito contra o diretor de redação, Hermínio Sacchetta. Já no mês seguinte, no dia 4 de setembro, um comando conjunto formado pela ALN e pela DI-GB sequestrou o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, exigindo, para o resgate do embaixador, a libertação de quinze prisioneiros políticos com transferência segura para o exterior e a difusão de um manifesto nos jornais e estações de rádio e televisão de todo o país, dando o prazo de 48 horas para uma resposta pública. Surpreendidos e acuados, os militares aceitaram a proposta, libertando os presos políticos e providenciando seu embarque aéreo para o México, e o manifesto assinado pelas duas organizações foi difundido pelos principais jornais e por emissoras de rádio e televisão. A partir dessa ação, a DI-GB assumiu a sigla Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), até então utilizada pela Dissidência Universitária de Niterói, desmantelada pela repressão em abril..

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